I do believe

terça-feira, 28 de junho de 2011

Forever Alone.

Esse é um daqueles meus textos impublicaveis, até então. Esse lance de Forever alone realmente virou rotina no vocabulario das pessoas sozinhas a procura de um amor. Tai, é por isso que ficamos ''sozinho sempre''. Depois de vêr um video chamado '' Crônicas Digitais - Amar é Punk'' que uma escritora afim de compartilha suas experencias amorosas, postou no you tube, afirmo e digo que mudei meu pensamento. La ela diz que quando você para de procurar pelo amor de sua vida ai ele aparece, sem o clichê do conto de fadas, da pessoa perfeita. E isso tudo vem acompanhado de algo muito mais forte que as borboletas no estômago, da mão suada. Amar tem que ser pesado, é tirar o pé do chão, é corre riscos, é construção, é desafinos, amar? amar tem que ser punk. O mais engraçado é quando ela diz que achava que se não existisse paixão, ela nunca mais iria conseguir escrever. Voltando ao forever alone, hoje eu quero fazer uma homenagem aos excluídos emocionais, os que vivem sem alguém para telefonar no final do dia, os que vivem sem alguém com quem enroscar os pés embaixo do cobertor. São igualmente famintos, carentes de um toque no cabelo, de um olhar admirado, de um beijo longo, sem pressa pra acabar. A maioria deles são solteiros, os sem-namorado. Os que não têm com quem dividir a conta, não têm com quem dividir os problemas, com quem viajar no final de semana. É impossível ser feliz sozinho? Não, é muito possível, se isso é um desejo genuíno, uma vontade real, uma escolha. Mas se é uma fatalidade ao avesso - o amor esqueceu de acontecer - aí não tem jeito,faz falta um ombro, faz falta um corpo.
A boa notícia: você não é um sem-trabalho, sem-estudo e sem-comida – é apenas um sem-paixão. Sua exclusão pode ser temporária, não precisa ser fatal. Menos ponderação, menos acomodação, e olha só você atualizando sua carteirinha. O clube segue de portas abertas.