I do believe

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Moreno

Você ja consegue dizer que me odeia, vai ver você ja se levantou, essa é a última vez que falo desse amor que você deixou eu deixar. Mas larga de bobagem, não precisa de magoa. Olha só moreno do cabelo enrroladinho vê se olha com carinho pro nosso antigo amor, eu sei que é complicado amar tão devagarzinho e eu também tenho medo, pois eu sei que o tempo anda difícil e a vida tropeçando. Quando a gente tava juntinho até que dava pra levar bem, e eu não sei se você sabe mas eu tô aqui tentando fazer esse amor não ir além.
E eu me perguntou, o que é que eu sou? vai ver eu não sou mesmo nada. Me pergunto também, o que eu fiz? vai ver eu não fiz mesmo nada. Eu penso tanto em desisti, mas afinal, eu não ganhei nada.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

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Um tanto receoso para escrever. Pois tenho algumas verdades pra relatar sobre o meu respeito. As quais eu não estou querendo me fazer entender. Contudo tenho que falar para sertir-me menos culpado e sujo. Sei que nunca te disse tantas coisas. Minhas palavras são quase sempre carregadas de muitas intolerância e irritação. Sem motivo aparente saem ásperas e sem nexo. Tampouco eu sei porque meus atos são tão impestivos. E não pense que me sinta bem frente a isso. Choro as escondidas pois não sei controlar minha rispidez frente a você e a outras pessoas queridas. Acontece que quando nasci fiz-me forte para sobreviver no meio em que vivia, sofrendo e sobrevivendo a cada dia que se passava de forma dolorosa. E hoje trago essa bagagem pouco trabalhada, fuzilando quase todos que se aproximam. E assim, com você não é diferente, e não é que eu venha gostar mais ou menos de você. É que esse sentimento é meu e eu jogo sobre qualquer um, independente de suas intenções comigo.
Embora eu saiba o que fazer, o orgulho tambem se instala e se apodera definitivamente me trazendo ainda mais tristeza. Me escrevo sempre que posso nessas linhas pois não quero ser duro. Não quero mais uma vez mostrar-me impaciente e grosso.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Forever Alone.

Esse é um daqueles meus textos impublicaveis, até então. Esse lance de Forever alone realmente virou rotina no vocabulario das pessoas sozinhas a procura de um amor. Tai, é por isso que ficamos ''sozinho sempre''. Depois de vêr um video chamado '' Crônicas Digitais - Amar é Punk'' que uma escritora afim de compartilha suas experencias amorosas, postou no you tube, afirmo e digo que mudei meu pensamento. La ela diz que quando você para de procurar pelo amor de sua vida ai ele aparece, sem o clichê do conto de fadas, da pessoa perfeita. E isso tudo vem acompanhado de algo muito mais forte que as borboletas no estômago, da mão suada. Amar tem que ser pesado, é tirar o pé do chão, é corre riscos, é construção, é desafinos, amar? amar tem que ser punk. O mais engraçado é quando ela diz que achava que se não existisse paixão, ela nunca mais iria conseguir escrever. Voltando ao forever alone, hoje eu quero fazer uma homenagem aos excluídos emocionais, os que vivem sem alguém para telefonar no final do dia, os que vivem sem alguém com quem enroscar os pés embaixo do cobertor. São igualmente famintos, carentes de um toque no cabelo, de um olhar admirado, de um beijo longo, sem pressa pra acabar. A maioria deles são solteiros, os sem-namorado. Os que não têm com quem dividir a conta, não têm com quem dividir os problemas, com quem viajar no final de semana. É impossível ser feliz sozinho? Não, é muito possível, se isso é um desejo genuíno, uma vontade real, uma escolha. Mas se é uma fatalidade ao avesso - o amor esqueceu de acontecer - aí não tem jeito,faz falta um ombro, faz falta um corpo.
A boa notícia: você não é um sem-trabalho, sem-estudo e sem-comida – é apenas um sem-paixão. Sua exclusão pode ser temporária, não precisa ser fatal. Menos ponderação, menos acomodação, e olha só você atualizando sua carteirinha. O clube segue de portas abertas.

terça-feira, 22 de março de 2011

Dois

Como dois estranhos, cada um na sua estrada, nos deparamos em uma esquina, em um lugar comum.
Mais e ai? quais são seus planos? eu até que tenho varios, se me acompanhar, no meu caminho posso te contar... ''

Nossos labios sem encontraram novamente. Em fração de segundos minha alma se iluminou e se encheu de cor.
Batemos em tantas portas, que acabamos parando em frente a mesma.
Naquela noite você havia acabado de pintar a parede do meu sentimento, agora azul. Azul: da cor da paz que eu desejava desde que a porta do seu coração foi aberta para que eu entrasse, mas foi fechada bruscamente, sem enternecimentos depois de um tempo.
As paredes com suas cores guardavam as formas, os cheiros e a história que não quis prosseguir. Naquele tempo em que tudo era faltoso, menos o amor e minha vontade de prosseguir para nossa eternidade - mas já era eterno - e eu não sabia. Quisera eu, me desfazer desses sentimentos que me consomem cada vez mais e não se ausentam nunca.
Dessas coisas que de tão imensas dentro do peito, são impossíveis de suportar, mas suporto com a dignidade de um rei. O disco arranhado atrasam as canções, enquanto mudo os móveis da casa, colocando todos numa ordem que não se parece com você, afinal, você nunca chegou a conhecer.
Compro novas flores e as coloco no mesmo vaso. Te leio nas linhas que você fez pra mim, tento guardá-las, e guardo. E elas de tão sinceras e verdadeiras me comvencem que aquelas palavras não mentiam. Tão difícil entender, imagine explicar. Pois as coisas se emudeciam por dentro, assim como por fora.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Deu vontade de sambar


"A tristeza é senhora, desde que o samba é samba é assim"
(Caetano Veloso)


Deu vontade de bater à sua porta e fingir que por algum motivo em algum momento você iria me atender. Deu vontade de ficar na chuva e deixar ela molhar meu corpo até lavar e levar minha alma a caminhos e destinos mais leves. Deu vontade de me perdoar pelos erros que nós cometemos. Deu vontade de te perdoar pelas vezes que você não veio, e por todas as vezes que me fez chorar. Deu vontade de voltar ao tempo nas vezes em que você veio. Deu vontade de desistir de qualquer outro amor, fazer greve , até que o mundo desse voltas e fizesse a gente se reencontrar. O mundo dá voltas, mas volta. E eu sempre volto para esse sentimento inacabado que você me deixou. Deu vontade de não sentir mais essa vontade de matar a sua saudade que insiste em me invadir. Deu vontade de da murrinhos em voce, só para vêr os outros pedirem para gente parar, deu vontade de me enfiar em qualquer lugar só para matar minha cede de te beijar. De vontade do nosso aconchego, de fazer de ti meu samba-enredo, para o nosso amor na avenida desfilar. Deu vontade de sambar até o amor voltar. Deu vontade de te abraçar apertado, de ouvir a sua voz, de sentir o teu cheiro, de ouvir você reclamar de algo que não tem solução. Deu vontade de você. Deu vontade do que eu não posso ter. Ouço meu coração suspirar e procurar de novo um lugar no meu peito ao encarar que o bom da vontade é que ela dá e passa. Sempre passa.

"Não, eu não sambo mais em vão, o meu samba tem cordão, o meu bloco tem sem ter e, ainda assim, sambo bem à dois por mim"
(Marcelo Camelo)

domingo, 12 de dezembro de 2010

Finais.

Perdi as contas de quantos textos,músicas, poemas e frases feitas eu fiz pra você. Tentei alcançar o máximo de um final feliz, mais em meio a tantas tentativas de finais felizes, quem acabou se perdendo em um final foi eu.
Sempre leio aquela mensagem no meu telefone de você acabando tudo comigo, destruindo cada parede e estrutura, de algo que um dia pôde se chamar de coração.
Meu gostar de você é tão forte que se tornou amor, mais um amor sozinho. Na verdade nem sei se posso o chamar de amor, pois de que vale um amor sozinho? Um sentimento tão bonito sem receber o mesmo amor que doa.
Leio e volto a ler sua mensagem, e imagino milhões de finais, quem sabe você dizendo que era brincadeira e que tudo não passou de um engano. Faço isso todos os dias mesmo sabendo qual é o final da mensagem, e sabendo que nossa breve historia esteve em um final, final no qual você pôs.
A embalagem do meu coração continua lacrada, esperando que algum dia você volte. Mesmo com todas essas paredes demolidas, e estruturas talvez inconsertáveis,estarei te esperando, pois o perdão é a continuidade do amor, e sem amor jamais haverá perdão...
Mas se acaso ter plena convicção de que não irá mais voltar, se afaste. Pois essa historia de ficar por perto sempre doeu mais do que qualquer tipo de final.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Meu ultimo romance.


Eu encontrei quando não quis mais procurar o meu amor... (Los Hermanos)

Eu chorava dores de outros amores, e sempre fingia que não queria mais encontrar minha felicidade. Felicidade que por tempo se fez presente em meio as minhas manhãs , e eu não vi, tal felicidade que eu preferi não agarrar,pois sei bem que tudo sempre escorre entre os dedos depois.

Parei de pensar no que não podia ser e resolvir pensar em você e no que iria ser, pensar num jeito de te levar. A qualquer lugar que você queira...
E ir onde o vento for, que pra nós dois sair de casa já é se aventurar.

Deixei em uma daquelas tardes o primeiro beijo acontecer, foi improvisado, tinha ate plateia em meio a tantos carros.

Te juro, foi engraçado. Essa historia não durou mais que meses. Éramos jovens, não sabíamos amar, ou sabíamos e não colocávamos em pratica.Hoje estamos maduros, ou não, mais te vejo diferente, quem sabe não há mais tanto medo de voar , e o que passou ficou no ontem, e agora buscamos novas historias.

Buscamos novos agoras. Pois falar doque foi não vai nos livrar de viver.

Mas não vá ser perde de mim, sempre estarei por ai, por esses mares que andei.

Talvez você me siga, e te seguirei.


O amor na pratica é sempre ao contrario. ( Cazuza )