Como dois estranhos, cada um na sua estrada, nos deparamos em uma esquina, em um lugar comum.
Mais e ai? quais são seus planos? eu até que tenho varios, se me acompanhar, no meu caminho posso te contar... ''
Nossos labios sem encontraram novamente. Em fração de segundos minha alma se iluminou e se encheu de cor.
Batemos em tantas portas, que acabamos parando em frente a mesma.
Naquela noite você havia acabado de pintar a parede do meu sentimento, agora azul. Azul: da cor da paz que eu desejava desde que a porta do seu coração foi aberta para que eu entrasse, mas foi fechada bruscamente, sem enternecimentos depois de um tempo.
As paredes com suas cores guardavam as formas, os cheiros e a história que não quis prosseguir. Naquele tempo em que tudo era faltoso, menos o amor e minha vontade de prosseguir para nossa eternidade - mas já era eterno - e eu não sabia. Quisera eu, me desfazer desses sentimentos que me consomem cada vez mais e não se ausentam nunca.
Dessas coisas que de tão imensas dentro do peito, são impossíveis de suportar, mas suporto com a dignidade de um rei. O disco arranhado atrasam as canções, enquanto mudo os móveis da casa, colocando todos numa ordem que não se parece com você, afinal, você nunca chegou a conhecer.
Compro novas flores e as coloco no mesmo vaso. Te leio nas linhas que você fez pra mim, tento guardá-las, e guardo. E elas de tão sinceras e verdadeiras me comvencem que aquelas palavras não mentiam. Tão difícil entender, imagine explicar. Pois as coisas se emudeciam por dentro, assim como por fora.
terça-feira, 22 de março de 2011
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