I do believe

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

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Um tanto receoso para escrever. Pois tenho algumas verdades pra relatar sobre o meu respeito. As quais eu não estou querendo me fazer entender. Contudo tenho que falar para sertir-me menos culpado e sujo. Sei que nunca te disse tantas coisas. Minhas palavras são quase sempre carregadas de muitas intolerância e irritação. Sem motivo aparente saem ásperas e sem nexo. Tampouco eu sei porque meus atos são tão impestivos. E não pense que me sinta bem frente a isso. Choro as escondidas pois não sei controlar minha rispidez frente a você e a outras pessoas queridas. Acontece que quando nasci fiz-me forte para sobreviver no meio em que vivia, sofrendo e sobrevivendo a cada dia que se passava de forma dolorosa. E hoje trago essa bagagem pouco trabalhada, fuzilando quase todos que se aproximam. E assim, com você não é diferente, e não é que eu venha gostar mais ou menos de você. É que esse sentimento é meu e eu jogo sobre qualquer um, independente de suas intenções comigo.
Embora eu saiba o que fazer, o orgulho tambem se instala e se apodera definitivamente me trazendo ainda mais tristeza. Me escrevo sempre que posso nessas linhas pois não quero ser duro. Não quero mais uma vez mostrar-me impaciente e grosso.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Forever Alone.

Esse é um daqueles meus textos impublicaveis, até então. Esse lance de Forever alone realmente virou rotina no vocabulario das pessoas sozinhas a procura de um amor. Tai, é por isso que ficamos ''sozinho sempre''. Depois de vêr um video chamado '' Crônicas Digitais - Amar é Punk'' que uma escritora afim de compartilha suas experencias amorosas, postou no you tube, afirmo e digo que mudei meu pensamento. La ela diz que quando você para de procurar pelo amor de sua vida ai ele aparece, sem o clichê do conto de fadas, da pessoa perfeita. E isso tudo vem acompanhado de algo muito mais forte que as borboletas no estômago, da mão suada. Amar tem que ser pesado, é tirar o pé do chão, é corre riscos, é construção, é desafinos, amar? amar tem que ser punk. O mais engraçado é quando ela diz que achava que se não existisse paixão, ela nunca mais iria conseguir escrever. Voltando ao forever alone, hoje eu quero fazer uma homenagem aos excluídos emocionais, os que vivem sem alguém para telefonar no final do dia, os que vivem sem alguém com quem enroscar os pés embaixo do cobertor. São igualmente famintos, carentes de um toque no cabelo, de um olhar admirado, de um beijo longo, sem pressa pra acabar. A maioria deles são solteiros, os sem-namorado. Os que não têm com quem dividir a conta, não têm com quem dividir os problemas, com quem viajar no final de semana. É impossível ser feliz sozinho? Não, é muito possível, se isso é um desejo genuíno, uma vontade real, uma escolha. Mas se é uma fatalidade ao avesso - o amor esqueceu de acontecer - aí não tem jeito,faz falta um ombro, faz falta um corpo.
A boa notícia: você não é um sem-trabalho, sem-estudo e sem-comida – é apenas um sem-paixão. Sua exclusão pode ser temporária, não precisa ser fatal. Menos ponderação, menos acomodação, e olha só você atualizando sua carteirinha. O clube segue de portas abertas.

terça-feira, 22 de março de 2011

Dois

Como dois estranhos, cada um na sua estrada, nos deparamos em uma esquina, em um lugar comum.
Mais e ai? quais são seus planos? eu até que tenho varios, se me acompanhar, no meu caminho posso te contar... ''

Nossos labios sem encontraram novamente. Em fração de segundos minha alma se iluminou e se encheu de cor.
Batemos em tantas portas, que acabamos parando em frente a mesma.
Naquela noite você havia acabado de pintar a parede do meu sentimento, agora azul. Azul: da cor da paz que eu desejava desde que a porta do seu coração foi aberta para que eu entrasse, mas foi fechada bruscamente, sem enternecimentos depois de um tempo.
As paredes com suas cores guardavam as formas, os cheiros e a história que não quis prosseguir. Naquele tempo em que tudo era faltoso, menos o amor e minha vontade de prosseguir para nossa eternidade - mas já era eterno - e eu não sabia. Quisera eu, me desfazer desses sentimentos que me consomem cada vez mais e não se ausentam nunca.
Dessas coisas que de tão imensas dentro do peito, são impossíveis de suportar, mas suporto com a dignidade de um rei. O disco arranhado atrasam as canções, enquanto mudo os móveis da casa, colocando todos numa ordem que não se parece com você, afinal, você nunca chegou a conhecer.
Compro novas flores e as coloco no mesmo vaso. Te leio nas linhas que você fez pra mim, tento guardá-las, e guardo. E elas de tão sinceras e verdadeiras me comvencem que aquelas palavras não mentiam. Tão difícil entender, imagine explicar. Pois as coisas se emudeciam por dentro, assim como por fora.